Considerações.
Andei refletindo muito esses últimos dias, diante de tantas decepções com o ser humano e seus hábitos desprezíveis, mantive minha mente maquinando, buscando a origem de todo esse mal. Uma delas foi apresentada por Nietzsche em O Anticristo, pra quem já leu sabe perfeitamente do que falo, mas quis ir além... Logo me veio aquele tema tão cliche chamado Amor. Então, comecei a analisar minhas próprias experiências com esse tal amor, mas não amor fraterno ou semelhantes e sim aquele amor que sempre inspirou poetas ao longo das gerações. Parei pra pensar não no amor em si, mas no ato de amar foi então que a luz começou a surgir. As pessoas estão perdendo a capacidade de amar um semelhante por sua verdadeira essencia, ela ama porém aquilo que a outra pessoa pode lhe oferecer. E isso não se restringe a bens financeiros, mas a coisas banais como compania, a sensação de segurança, sexo... Pra exemplificar, eu já tive uma única experiência que se enquadra nos parametros desse tal de amor mas eu não amava a pessoa pelo que ela era, mas sim por ela me proporcionar uma espécie de passaporte para um mundo aonde fantasia e ficção andam de mãos dadas, mundo esse que sempre fez parte de minhas ambições. E se for parar pra analisar, são diversos e diversos casos semelhantes. E isso vai desecandeando numa série de consequencias que culmina na tal banalização do amor, afinal, é muito mais fácil amar algo que uma pessoa te proporciona, do que a ela própria. Pessoas são cheias de defeitos, máscaras e dissimulações, como amá-las de uma hora pra outra? Mas para acalentar meu desespero em tal constatação, obtive algumas respostas de pessoas que afirmam já ter amado alguém pelo que ela realmente era. De tudo isso, concluo que o amor (o amor de verdade) está em extinção, agora resta-me descobrir o que é preciso pra mudar esse quadro.
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