Venus Doom
Descrições não podem se comparar ao que é real. Uma parcela do que se pode contemplar com os olhos? Não, é apenas um esboço, quase nada, é necessário esforçar as vistas para que o embolado de formas faça algum sentido, e nada, NADA se compara a obra original. Eis o meu esboço.
Na complexidade de sua presença, não é possível limitar-se a observações superfluas, cada detalhe busca ser analisado em seus mínimos detalhes, e a perdição se inicia. Cabelos negros que se movem graciosamente acompanhando-lhe os movimentos do pescoço, aquele pescoço coberto por uma camada fina de carne branca, tão macia que suplica-lhe para ser tocada. O colo caracterizado, o contraste, a perdição prosseguindo. Suas curvas sinuosas, quase como um aviso sobre o perigo que há em uma possível aventura ao percorre-las. O calor que emana de seu corpo, abrasador, como se pudesse te queimar em um único toque. Um sorriso desponta, então pode concluir que já não há mais volta, e a perdição está a um passo de se concluir. Seus olhos negros, ganham seu característico brilho avermelhado, é intrigante, profundo, como as aguas que a trouxe segura em uma concha. Deixa-lhe provar do nectar dos lábios, seus lábios macios e carnudos, e quando perceberes, o processo chegou ao fim. Estás de joelhos, beijando-lhe os pés, jurando amor eterno, e te ofereces como seu eterno serviçal, a escravidão não o importa. E então ela se afasta, lança seu olhar magnético, e você realiza que está perdido, sua Vênus de perdição sorri e nada mais importa.
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